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segunda-feira, 15 de abril de 2024

União filosófica: transformando sonhos em realidade

 


"Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha em conjunto é realidade”

(Prelúdio - Raul Seixas).

A frase de Raul Seixas ressalta a importância da colaboração na realização dos sonhos. Quando sonhamos sozinhos, nossas aspirações podem parecer distantes e efêmeras. No entanto, ao compartilharmos nossos sonhos e trabalharmos juntos para alcançá-los, estes são facilmente transformados em realidade. Portanto, a frase nos lembra que a união, a solidariedade, a empatia e o trabalho em equipe são fundamentais para o sucesso individual e coletivo.

A publicação deste Manual de Filosofia é um sonho que vem me acompanhando desde 2016, e que agora se materializa graças aos amigos, colegas e professores que, juntos tornaram este sonho uma realidade tangível.

Entre os entusiastas deste projeto, destaco a valiosa contribuição do Doutor Alcides João Ramos, professor da Universidade de Cabo Verde (UniCV), polo II do Mindelo (São Vicente), carinhosamente tratado como “professor Tchida” pelos seus alunos e ex-alunos.

A despeito das suas obrigações acadêmicas, o professor Alcides dedicou seu tempo e experiência para redigir o Prefácio deste Manual. Sua contribuição foi de suma importância, não apenas validando a relevância deste, mas também fornecendo uma orientação fundamental para compreendermos o valor acadêmico do projeto.

A jornada acadêmica é árdua, solitária e, por vezes, silenciosa. Contudo, afirmo e reafirmo que é gratificante lutar para fazer a diferença. Não é por vaidade, mas com o ideal e o sentido de dever em contribuir com o sistema educativo cabo-verdiano, especialmente com a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores, que há décadas aguardam por um Manual que os auxilie em suas atividades letivas.

Nesta jornada não estive sozinho, fui motivado e estimulado a continuar quando havia razões para desistir do projeto. Continuei por mim, pelos meus colegas e pelos alunos.

Por isso, resolvi compartilhar integralmente o Prefácio elaborado pelo professor Alcides, demonstrando assim a importância de reconhecer e valorizar o Manual que, em breve estará disponível tanto no Brasil, assim como em Cabo Verde.

Há 17 anos tive o prazer de conhecer a autor deste livro, ou seja, era o seu professor no curso de filosofia, na altura a instituição tinha a designação de ISE (Instituto Superior de Educação). Posteriormente foi incorporada em 21 de novembro de 2006, na estrutura de uma nova universidade que estava a emergir: a UniCV (Universidade Pública de Cabo Verde).

Foi, sem dúvida, um encontro promissor que está a dar os seus frutos porque, logo à primeira vista, se percebeu que se estava perante um estudante com muita capacidade e talento, que se revelou desde a primeira hora, ou seja, durante a sua formação e pós graduação, que se tem prolongado durante esses anos, como também no que concerne à parte investigativa, na qual resultou na elaboração de diversa obras e artigos científicos, bem como atividades de âmbito social que o mesmo tem tomado parte e, por último, ele nos patenteia com este magnífico Manual de Filosofia para o 10º ano de escolaridade, em conformidade com o programa da disciplina vigente em Cabo Verde.

Não obstante estar neste momento a residir no Brasil, num gesto de grande patriotismo e com noção do dever à Pátria que o viu nascer, produz este manual revelando, uma vez mais, o seu talento e a sua criatividade.

No primeiro contacto que tive com o mesmo, gostei, fiquei maravilhado, “como amor à primeira vista”. Uma obra muito bem estruturada, com uma linguagem simples, leve e de fácil leitura e compreensão; acessível aos jovens que estão dando os primeiros passos nos estudos filosóficos, obedecendo a todos os critérios pedagógicos, didáticos e científicos atuais.

No início de cada capítulo apresenta a descrição dos conteúdos e os objetivos a desenvolver e os resultados esperados. O desenvolvimento dos temas é feito com muita precisão didática, com muitas ilustrações e gravuras, juntando a um glossário; igualmente tem textos de apoio com perguntas para estimular o espírito crítico e reflexivo dos alunos. Os conteúdos são sempre enquadrados com a realidade cabo-verdiana e com ilustrações.

No final de cada tema, é apresentado um questionário para a aferição da compreensão, entendimento dos alunos e perceber se os objetivos propostos foram alcançados. Um aspeto relevante que deve ser salientado, a nosso ver, no qual traz mais brilho especial a este Manual de Filosofia, é o seu enquadramento com o continente africano, com ilustrações.

O autor pretende, com a publicação deste trabalho, apresentar aos alunos a história do pensamento filosófico a partir do seu surgimento e evolução, estimulando os mesmos a buscar respostas por meio da reflexão e do debate crítico e, por conseguinte, tem como objetivo despertar o interesse e a curiosidade para o estudo da filosofia, bem como para questões existenciais da atualidade.

Neste sentido, este manual tem todas as condições para enriquecer a personalidade e a vida intelectual dos alunos, ajudando-os a ser autónomos e livres na tomada de decisões, emponderando-os a enfrentar os desafios que o mundo global nos apresenta, contribuindo positivamente para um mundo melhor, no geral, e, em particular, a sociedade cabo-verdiana.

Consideramos que o autor, ao produzir este Manual, prestou um elevado serviço público à sociedade cabo-verdiana, país carente de manuais didáticos nacionais que possam servir de instrumento de trabalho, estudo e pesquisa na aquisição de novos conhecimentos, ajudando os alunos, por um lado, e professores, por outro, na honrosa missão de ensinar sempre com mais qualidade, mestria e idoneidade.

Parabéns ao autor pela brilhante iniciativa, e aos jovens que aproveitem para desenvolverem a capacidade de aperfeiçoar as suas competências básicas, como a análise crítica, a argumentação sólida e a capacidade para tomadas de decisões, sempre de forma reflexiva.

Termino com uma frase do autor, Arlindo Rocha, extraído nas “Palavras finais” do Manual: “estudar filosofia é uma tarefa para a vida e, como tal, deve ser estudado e aprimorado continuamente.

Doutor Alcides João Ramos Docente da Universidade de Cabo Verde (UNICV) – Mindelo - São Vicente - 30/10/2023.

 

Mais uma vez, expresso minha profunda gratidão ao professor Alcides, cujo apoio foi fundamental para a concretização deste sonho, pois, sua generosidade e compromisso refletem sua excelência como professor e amante da filosofia.

Que este Manual possa inspirar e enriquecer a vida intelectual dos alunos, mas também inspirar futuras gerações a explorar os caminhos da reflexão filosófica.

Obrigado, Professor Alcides, por sua incrível generosidade e apoio inestimável. 

Doutor Arlindo Nascimento Rocha Niterói, Rio de Janeiro - 05/04/2024.

Artigo Publicado no Mindel Insite (10/04/2024) CLIQUE AQUI


quarta-feira, 17 de agosto de 2022

AMANHÃ É TARDE [SENECA]


Ama como se fosses morrer hoje.


"Demonstre o seu amor hoje, como se você estivesse numa despedida.

Fale com as pessoas de tal modo que elas guardem de você as palavras mais ternas. Não perca a oportunidade de mostrar seu afeto a cada pessoa que cruzar o seu caminho hoje.

Não adie o amor, não adie o sorriso, o olhar de candura, a boa palavra, o abraço caloroso e o beijo de ternura, porque ninguém sabe se amanhã reencontraremos essas pessoas.

Um dia sem amor é um dia perdido! E um dia que não volta mais!

Somos espíritos imortais, mas a experiência na Terra tem prazo de validade. E ninguém sabe quando esse prazo expira."

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Formação Continuada de Professores


Os pontos que cada professor deve buscar refletir em sua formação são:

1. Comprometimento: estar atento às mudanças políticas e sociais, bem como às mudanças que acontecem dentro do seu ambiente de trabalho;

2. Competência: ser um profissional que se interesse pelo novo e que busque sempre outras metodologias visando à melhoria na aprendizagem;

3. Crítica: ter valores bem resolvidos, fazendo com que seus alunos obtenham direção para transformar-se em pessoas melhores e, consequentemente, formar uma sociedade pensante;

4. Abertura a mudanças: em se tratando de inserir novas tecnologias dentro de sala de aula, é necessário que o docente esteja apto a aceitar tais novidades.

5. Exigência: que busque de seus alunos sempre mais, instigando e incentivando a aquisição contínua de conhecimento.

6. Interatividade: que consiga trocar informações e experiências com todo o corpo docente, os alunos e até mesmo os pais, resultando em uma educação em que todos têm voz ativa para expor suas ideias.

 


In: Formação Continuada de Professores e Especialistas em Educação: UNESCO.

segunda-feira, 25 de abril de 2022

"Dia do Professor cabo-verdiano" e "Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais"



23 de abril - Dia do Professor cabo-verdiano - instituído pelo Decreto n.º 25 de 21/04/1990. Essa data marca o nascimento do escritor Baltazar Lopes da Silva (1907), patrono dos professores cabo-verdianos e autor da clássica obra "Chiquinho"...

Nesse mesmo dia, comemora-se o "Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais" reconhecendo e exaltando a importância do livro e do escritor para o desenvolvimento intelectual da humanidade.

Como professor, pesquisador e escritor, deixo aqui minha humilde contribuição para o acervo do conhecimento, pois, como disse Cortella, "só é um bom 'ensinante' quem for um bom 'aprendente'".

Sou um eterno 'APRENDENTE'...


sexta-feira, 1 de outubro de 2021

É PRECISO IR EMBORA


Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo.

Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua empregada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso. É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversário , você estando aqui ou na Austrália.

Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.

Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.

As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas.

Antônia no Divã

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

NÃO JULGUE PELAS APARÊNCIAS


Um homem rico entrou num bar em Miami. Assim que ele entrou, notou uma mulher africana (negra), sentada em um canto. Ele foi até o balcão, tirou a carteira e gritou: 

-"Barman! Estou a comprar bebidas para todos neste bar, exceto para aquela mulher negra ali!"

O empregado do bar recolheu o dinheiro e começou a servir bebidas grátis a todos no bar, exceto para a mulher africana. Em vez de ficar chateada, a mulher negra simplesmente olhou para o tipo e gritou:

- "Obrigada!"

Isto enfureceu o homem rico. Então, mais uma vez, ele tirou a carteira e gritou:

 - "Empregado! Desta vez eu estou comprando garrafas de vinho e comida adicional para todos neste bar, exceto para aquela africana sentada ali no canto!"

O garçom recolheu o dinheiro do homem e começou a servir comida grátis e vinho para todos no bar exceto para a africana. Quando o empregado acabou de servir a comida e as bebidas, a mulher africana simplesmente sorriu para o homem e disse:

- "Obrigada!"

O que o deixou furioso! Então, ele se inclinou sobre o balcão e perguntou ao barman: 

- "O que há de errado com aquela mulher negra? Comprei comida e bebidas para todos neste bar, exceto para ela e, em vez de ficar zangada, ela senta-se ali, sorri para mim e grita: -"Obrigada!" Ela está louca?"

O barman sorriu para o homem rico e disse: 

- "Não, ela não é louca. Ela é a dona deste estabelecimento."

Moral da história: nunca julgue as pessoas pela sua aparência.

Existem textos que precisam ser lidos, e partilhados centenas de vezes.

[Autor(a) desconhecido(a)]

domingo, 19 de setembro de 2021

Leia 'Paulo Freire' - 100 anos

 


"Ler Paulo Freire é um ato de resistência", resume a professora da PUC-SP Emília Cipriano. "Para quem é educador, ele ensina um caminho de valorização da fala do aluno e da importância da escuta, por parte do professor", diz a pedagoga, que conviveu com ele por cerca de quatro anos, quando foi sua aluna de doutorado. "Na época, o que mais me chamava a atenção era a sua coerência. Ele aplicava conosco o que discursava em seus livros, era um mestre da escuta, que tentava discutir a educação pelo nosso olhar" (Fonte). 

Clique e lei 17 obras do Patrono da Educação brasileira:

1. A Importância do Ato de Ler
2. A Propósito de uma Administração
3. Ação Cultural para a Liberdade
4. Cartas à Guiné-Bissau
5. Educação como Prática da Liberdade
6. Educadores de Rua, uma Abordagem Crítica – Alternativas de Atendimento aos Meninos de Rua
7. Extensão ou Comunicação
8. Medo e Ousadia
9. Pedagogia da Autonomia
10. Pedagogia da Esperança
11. Pedagogia da Indignação
12. Pedagogia: Diálogo e Conflito
13. Pedagogia do Oprimido
14. Política e Educação
15. Por uma Pedagogia da Pergunta
16. Professora Sim, Tia Não
17. Carta de Paulo Freire aos professores

[Fonte

 

terça-feira, 15 de junho de 2021

O QUE É UM PLANO DE INTEGRIDADE?


Programa de Integridade é um conjunto de ações voltadas para a prevenção, detecção e remediação de fraudes, atos de corrupção, desvios éticos e de conduta de agentes públicos ou corporativos.

A maior parte dos programas contêm um conjunto de incentivos que orientam o comportamento dos agentes, de forma a alinhá-los ao interesse público.

No Brasil, os programas de integridade visam assegurar a conformidade com os princípios éticos (ética) e a observância das leis e normas aplicáveis (compliance).

O primeiro principio do PROGRAMA DE INTEGRIDADE é o compromisso com a promoção da ÉTICA, com o objetivo de:

a)promover a cultura de integridade como requisito essencial para o aumento da confiança; b)assegurar o comportamento virtuoso do agente público ou corporativo; c) privilegiar o progresso ético, baseado na consciência do indivíduo; d)orientar por valores e princípios presentes em códigos e incentivados por meio do exemplo da liderança; e)discernir e agir de forma correta...

O segundo princípio do PROGRAMA DE INTEGRIDADE é a promoção do COMPLIANCE, com o objetivo de:

a)garantir o cumprimento das leis que são observadas; b)privilegiar o comportamento legalmente orientado dos agentes; c)reconhecer as normas e procedimentos que devem ser observados, sob pena de responsabilização.




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VIEIRA, James Batista. Governança, gestão de riscos e integridade/James Batista Vieira, Rodrigo Tavares de Souza Barreto -- Brasília: Enap, 2019.

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Homem - um enigma ambulante



Na impossibilidade de sabermos alguma coisa com absoluta certeza sobre o que é o Homem, vários pensadores tomaram para si a tarefa de definí-lo, o que não é de todo pacífico, pois, sua natureza é diversa.

O filósofo estoico Epiteto de Hierápolis (c. 50-130 d. C.) enfatizava, sobretudo, a grandeza e a dignidade da natureza humana ignorando assim, suas respetivas misérias...

Para o monge agostiniano Martinho Lutero (1483-1546), o homem é um ser corrompido, envenenado e pecaminoso, sua natureza e essência são impuras...

Segundo o fundador da Ciência Política Moderna, Nicolau Maquiavel (1469-1527), o homem é mau por natureza, a menos que precise ser bom...

Ao contrário de Epiteto, o filósofo Michel de Montaigne (1513-1592), apontava a fraqueza, a debilidade e a miséria do homem engajado pela sua imaginação, volúvel e escravo da opinião pública, sujeito às doenças e à morte...

Para o francês Blaise Pascal (1623-1662), "o homem é um ser oco e cheio de lixo". Tomando Epiteto e Montaigne como referências, define o homem como um ser paradoxal, ou seja, um amontado de grandezas e misérias. Para ele, o homem não é, pois, senão disfarce, mentira e hipocrisia, quer em si mesmo, quer em relação aos outros. Não quer que se lhe diga a verdade, evita dizê-la aos outros...

Para o filósofo John Locke (1632-1704), o homem nasce como se fosse uma folha em branco e todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido através da experiência...

Contrariamente a Maquiavel, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), acreditava que homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe...

Para o filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860), o homem possui a consciência da sua vontade, mas essa vontade é cega, robusta e irracional, que carrega um aleijado que enxerga...

Para o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), o homem é uma corda, atada entre o animal e o super-homem – uma corda sobre o abismo...

Agora é sua vez!

Consegue desvendar esse enigma que é o homem???

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Definir limites não faz de você uma pessoa ruim




A educação familiar nunca foi tão importante quanto hoje, pois, a velocidade com que as coisas acontecem faz com que muitos pais não tenham consciência do quão é importante sua postura firme e efetiva na educação dos filhos.

Pais não podem continuar loteando a educação de seus filhos, atribuindo responsabilidades aos outros e esquecendo do seu papel.

Os pais têm responsabilidades acrescidas sobre o futuro emocional, social e intelectual dos seus filhos, excluindo assim, a pretensão de algumas famílias em terceirizar a educação dos mesmos, atribuindo à escola uma responsabilidade que também é deles.

Uma das atribuições que os pais devem ter em mente é a questão dos LIMITES. Na nossa atual sociedade, impor limites é um ato de AMOR.

Inicialmente, muitos pais podem não entender que, impor limites aos filhos desde tenra idade é uma forma preventiva de evitar futuros desvios comportamentais.

No limite, os pais devem AMAR e impor LIMITES aos seus filhos na mesma proporção. Portanto, é fundamental e salutar que estes possam ver nos pais, pessoas capazes de amá-los, protegê-los, educá-los e impor certos limites até que eles mesmos consigam fazê-lo por si mesmos.

Agindo assim, os pais estarão ajudando os seus filhos a galgar progressivamente níveis de maturidade, racionalidade, resiliência, capacidade de adaptar a mudanças, proteger sua psique e superar conflitos intra e interpessoais.